O Catarse de UMA INTRODUÇÃO AO CINEMA UNDERGROUND AMERICANO foi um sucesso e a produção do livro está quase chegando ao fim. Se por algum motivo não foi possível apoiar o financiamento coletivo, não se preocupe. A PRÉ-VENDA segue aberta aqui no site da MMarte. É a oportunidade ideal de adquirir esta obra seminal, programada para chegar à sua biblioteca em fevereiro de 2022. Falta pouco!
Temos muitas e incríveis novidades!
Após mudança de residência e sérios problemas de saúde em família, Sheldon Renan finalmente concluiu seu emocionante PREFÁCIO EXCLUSIVO à nossa edição. Como um pequeno aperitivo, deixamos logo abaixo um trecho para que possam entender o grau de intimidade que Sheldon imprimiu neste texto inédito.
A meticulosa tradução de Carlos Primati também chegou ao fim. Uma ampla pesquisa norteou seu trabalho, resultando em notas explicativas e correções de dados e datas. Primati finaliza, no momento, um apêndice exclusivo, catalogando os filmes com os quais o livro se relaciona.
Uma grande pesquisa de imagens foi feita para ilustrar UMA INTRODUÇÃO AO CINEMA UNDERGROUND AMERICANO.
E é com grande prazer que compartilhamos com vocês, em primeiríssima mão, a capa exclusiva que o artista gaúcho JACA criou para UMA INTRODUÇÃO AO CINEMA UNDERGROUND AMERICANO. Esperamos que sua felicidade ao vislumbrá-la pela primeira vez seja tão grande quanto a nossa. Jaca, a partir de seu estilo originalíssimo, criou uma capa em total conexão com o livro de Sheldon Renan.
Por fim, uma notícia realmente excelente. Dia 16/12/2021 (quinta-feira), às 20h, no canal de youtube da MMarte Produções, teremos uma LIVE DE PRÉ-LANÇAMENTO COM O PRÓPRIO SHELDON RENAN, dentro da programação da 13ª CRASH – Mostra Internacional de Cinema Fantástico (www.mostracrash.com). Simplesmente imperdível!
E fiquem agora com um trechinho do novo prefácio de Sheldon Renan.
Este livro teve início em 19 de janeiro de 1965, enquanto eu observava Andy Warhol rodar Drink, seu terceiro filme sonoro, numa escadaria próxima a seu estúdio particular, chamado The Factory, na East 47th Street em Manhattan. Andy estava fazendo filmes havia apenas oito meses e tentava encontrar uma maneira de reinventar a mídia. Eu tinha escrito o artigo de uma página “Movies, Kissies & Drunkies” para a Monitor, uma obscura revista que ninguém lia. Mas Andy leu e adorou, e mandou dizer que gostaria que eu escrevesse o texto daquele que seria o primeiro livro sobre sua obra. Larguei meu emprego de redator de publicidade para passar os próximos três meses acompanhando Andy, indo a festas com ele, entrevistando seus amigos e vendo-o rodar mais dois filmes underground: Vinyl e Bitch.
No final, optei por expandir meu foco além de Andy Warhol para explorar toda a nova geração de cineastas americanos que estavam declarando independência da indústria cinematográfica. Eles queriam fazer filmes pessoais em vez de comerciais. Também estavam experimentando com a expansão dos filmes para novos âmbitos visionários. Mas não era fácil encontrá-los e nem mesmo seus filmes. Estavam trabalhando essencialmente na obscuridade, isolados regionalmente, muitas vezes invisíveis até mesmo uns aos outros.
O maior problema, no entanto, era que eu, na verdade, não entendia nada sobre realização cinematográfica, sobre a história do cinema ou sobre crítica de filmes.
Quando comecei a pesquisar os filmes que estavam disponíveis para exibição, descobri que eram incrivelmente diversos em termos de técnica e conteúdo. Stan Brakhage tinha uma visão completamente diferente daquela de Jordan Belson; os irmãos Whitney e Andy Warhol pareciam estar vivendo em planetas diferentes. Cada cineasta exigia uma reavaliação radical sobre o que o cinema poderia ser. E, diferentemente de hoje, havia poucos recursos para auxiliar nesse processo. De fato, era por isso que este livro era necessário.
SOBRE O LIVRO
Há décadas o cinema underground é uma realidade estabelecida na produção audiovisual mundial. Existem pesquisas, escolas, obras canônicas, diretores consagrados e fortuna crítica acerca desta vertente do cinema que prima tanto pela liberdade quanto pela transgressão. Em 1967, quando An Introduction To The American Underground Film foi lançado, a história era bem diferente. Naquele momento, o filme underground esboçava suas primeiras experiências em solo norte-americano, e foi o escritor Sheldon Renan o responsável pelo primeiro livro sobre o tema.
Sheldon foi testemunha ocular do fenômeno e teve a sensibilidade de compreendê-lo como um acontecimento novo e revolucionário no campo das artes. Em seu tratado, discute o que de fato é o filme underground, além de construir uma história do cinema de vanguarda na América. Nomes hoje consagrados como Kenneth Anger, Ken Jacobs, Marie Menken e Andy Warhol fazem parte da galeria de cineastas elencada na obra, que ainda discute o establishment do underground, além de lançar as bases do que viria a ser o cinema expandido.
Com uma única edição no Brasil – lançada em 1970 e fora de catálogo desde então –, Uma introdução ao CINEMA underground americano finalmente retorna ao nosso mercado editorial, em mais uma parceria entre a MMarte (www.mmarteproducoes.com) e a Leite Filmes (do lendário cineasta e produtor cultural mineiro Sávio Leite). Mais do que uma obra paradigmática sobre o cinema underground, o livro é o resgate histórico do registro de um movimento que se mostrou amplamente influente, feito no calor do momento.
A nova edição de UNDERGROUND: Uma introdução ao filme underground americano traz as seguintes características:
- Prefácio exclusivo de Sheldon Renan para a nova edição brasileira;
- Nova tradução do pesquisador e crítico Carlos Primati;
- Capa exclusiva feita pelo artista visual Jaca;
- Edição ilustrada;
- Formato 14 x 21 cm;
- Papel Pólen;
- Cerca de 200 páginas;
- Capa normal (brochura).
Carlos Primati (tradução):
Crítico e pesquisador de cinema fantástico, tradutor e editor, Carlos Primati ministra cursos e palestras sobre horror, ficção científica e fantasia por todo o Brasil. Maior especialista do país, colaborou em diversas retrospectivas da obra de José Mojica Marins, o Zé do Caixão. Criou as mostras Horror no Cinema Brasileiro (CCBB e Cinemateca) e Macabros: O Novo Cinema de Horror Brasileiro (SESC), sendo também curador da mostra macaBRo: Horror Brasileiro Contemporâneo (CCBB). É curador da CRASH – Mostra Internacional de Cinema Fantástico, do Rio Fantastik Festival e participa de eventos como Fantaspoa, Cinefantasy, Horrorcon e HorrorExpo. Para o MIS (Museu da Imagem e do Som), ministra cursos variados e escreveu os textos da exposição Hitchcock: Bastidores do Suspense, em 2018, colaborando também no catálogo do evento. É organizador, em parceria de Beatriz Saldanha, da antologia Única: Estudos Hitchcockianos. Escreve regularmente para catálogos de mostras abordando personalidades como Stephen King, George A. Romero, Kirk Douglas, Ruth de Souza, Carlo Mossy e Rodrigo Aragão.
JACA (autor da capa):
Reconhecido ilustrador e quadrinista desde a década de 80, Jaca passou a produzir uma importante obra pictórica exposta desde 2000, na qual o gesto é o elemento principal. Criou um imaginário gráfico que incorpora múltiplas linguagens, como cartoons, logotipias, clichês de gravação, sequências narrativas de HQ e colagens com material impresso de variadas categorias. (Galeria Choque Cultural)
VALOR DA PRÉ-VENDA: R$ 70,00 (com frete incluso para todo o Brasil).
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